sábado, 22 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
FOCO LEITURA


 Ø  Texto: Avestruz – Mário Prata
 Ø  Turma: 6º ano
 Ø  Tempo previsto: 6 aulas




ROTEIRO PARA APLICAÇÃO DA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM



   1.      Questionamento do título.
   2.      Leitura individual do texto.
   3.      Diálogo sobre animais de estimação e sua importância.
   4.      Leitura compartilhada.
   5.      Identificando o gênero (crônica). Marcação de elementos narrativo e efeitos de sentido no texto.
   6.      Elaboração – produção de desenho de um animal, considerado na percepção do aluno “esquisito”.
   7.      Produção de texto “ com qual animal de estimação você se parece (identifica)? “.
   8.      Leitura de crônicas diversas.

   Competências e habilidades: Reconhecer características do gênero crônica narrativa, produzir crônica narrativa, trabalhar com outros gêneros narrativos para comparação.

   Estratégia: Produção de crônica narrativa com base no dia a dia do aluno.

   Recurso: Livro didático, texto retirados da internet, jornais e revistas.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

 

TEXTO: "MEU PRIMEIRO BEIJO" – Antônio Barreto

 

Público alvo: 9º ano

 

Duração: 6 aulas

 

Objetivo: Criar situação de leitura para que o aluno reconheça o texto como uma narrativa e sinta-se estimulado a ler a obra toda como forma de fruição para a criação do hábito de leitura.

 

Competências e habilidades: Observar para levantar dados; descobrir informações; interpretar, explicar os sentidos que tem para nós acontecimentos, resultados de experiências e apreender esse sentido para utilizá-lo na solução de problemas; analisar fatos e acontecimentos com base em princípios padrões e valores.

 

Estratégias: a partir de observações, discussões em grupos, exposições orais, levantar os conhecimentos prévios e antecipar conteúdos; checar as hipóteses; localizar, recuperar e comparar informações; identificar os elementos estruturadores das tipologias textuais: narrar e relatar; inferir as relações de intertextualidade e interdiscursividade, estéticas, éticas e políticas.

 

Recursos: Data show ou cópias do texto; TV e vídeo; livro de Antônio Barreto; aparelho de som; papel sulfite; reprodução de quadros e esculturas.

 

Avaliação: deverá ser contínua e em processo.

 

Antes da Leitura

Ativação do conhecimento prévio

 

 
  • Apresentar o livro (portador);
  • Explorar o autor, título, capa, contracapa etc.
  • Destacar o capítulo a ser lido (informar o conteúdo do livro e a finalidade da leitura);
  • Chamar a atenção para o título do livro (trabalhar a palavra “balada”);
  • Dizer que a história é contada numa narrativa longa: romance. Perguntar se alguém já leu um romance. Se leu, qual? E, o que é um romance?

 

Recuperação do contexto de produção

Pode ser feito antes da leitura do texto ou após a sua leitura. É preciso situar o texto para o aluno:

  • Quem é seu autor? Que posição social ele ocupa? Em que lugar esse texto seria publicado? Qual seria o público-alvo? Etc.



Apresentar a imagem de Antônio Barreto em Power Point (ou outro recurso mediático) e conversar com os alunos sobre o autor:

  • Alguém já ouviu falar desse autor ou já leu algo sobre ele?
  • A quem vocês pensam que um romance com esse título se dirige?
  • Onde um livro como esse pode ser encontrado?
  • Para que você acha que alguém escreve sobre esse assunto?

O professor pode fazer intervenções completando a fala dos alunos.

 

Antecipação ou predição

Agora vou ler para vocês um texto que se intitula “Meu primeiro beijo”, extraído do livro “Balada do primeiro amor”.

Antes da leitura, o professor prepara uma roda de conversa lançando as seguintes perguntas:

  • O primeiro beijo sempre é bom?
  • Ele tem que ter um lugar especial?
  • Tem ser com alguém especial?
  • Quem são os possíveis personagens? Como eles são?

 

Inicia-se então a leitura projetada em Power Point ou uma cópia do texto para os alunos.

Durante a leitura

Checagem de hipóteses

Esse é o momento em que pode acontecer a leitura colaborativa, a partir da qual o professor pode fazer perguntas que auxiliem o aluno nas descobertas de “pistas”.

Ao realizar a leitura do primeiro parágrafo, perguntar:

  • Quem está contando sobre o seu primeiro beijo? Ele ou ela?
  • Esta pessoa está contando para quem?
  • Com quem vocês acham que foi o primeiro beijo? Etc.

 

Localização de informações

Durante a leitura solicitar aos alunos que sublinhem, copiem, destaquem com caneta marca texto informações relevantes para buscar passagens essenciais.

Enquanto os alunos realizam esta atividade pode ser colocada uma música de fundo: “Já sei namorar” – Tribalistas (http://letras.mus.br/tribalistas/63542/)

 

Pedir aos alunos que respondam as perguntas:

  • Identifique no texto o parágrafo onde acontece o beijo, transcreva-o no seu caderno.
  • O personagem descreve um turbilhão de sensações a partir de sua experiência com o primeiro beijo. Você já as vivenciou num outro contexto?
  • No texto o menino que dá o beijo (o personagem) recebe vários apelidos, quais são eles?

 

Produção de inferências

Durante e depois da leitura é possível fazer várias intervenções para verificar as lacunas de compreensão. Exemplos:

  • Local: qual o significado de “perdigotos” no texto?
  • Por que o rapaz é chamado de “cultura inútil”?

 

Depois da leitura

Generalizações

Depois da leitura: solicitar aos alunos que façam uma síntese oral sobre o texto. Pode ser solicitado também que os alunos comentem a parte que mais chamou sua atenção na leitura. Esta conversa pode ser feita numa conversa em grupos fora da sala de aula.

 

Comparação de informações

No bilhete o aluno vai se remeter aos bilhetinhos que ele faz ou aos torpedos que manda (e-mail, scrap, facebook).

  • Vocês já mandaram algum bilhetinho desse tipo para alguém?
  • Essa situação do primeiro beijo, apresentada no texto, já foi vivenciada por vocês?

Percepção das relações de intertextualidade/interdiscursividade

Depois da leitura o professor pode colocar a turma em contato com outros textos/discursos que estão tramados ao conto “Meu primeiro beijo”.

Como sugestão é possível fazer várias relações de intertextualidade/interdiscursividade:

 

1-      Com o filme “Meu primeiro amor”. Abaixo um trecho do clip:


2-      Com o texto “O primeiro beijo” – Machado de Assis

3-      Com imagens: Escultura de Rodin, O beijo.



4-      Com a música “Kiss me quick” – Elvis Presley

 

Percepção de outras linguagens

Gráficos (enquetes): A classe mais beijoqueira

Obs.: Matemática faria um gráfico com os dados obtidos na enquete.

 

Elaboração de apreciações estéticas e/ou afetivas

Quais os sentimentos provocados pela leitura do texto?

 

Elaboração de apreciações e valores estéticos e/ou políticos

Em sua opinião, há situações/locais em que o beijo é inadequado? Especifique.

 

Avaliação

A avaliação deve ser feita no cotidiano das aulas, com a correção dos exercícios, participação dos alunos e a observação e fixação dos conteúdos.

Outra atividade avaliativa é a produção de um texto narrativo (crônica) com a temática trabalhada, podendo ser também a produção de um artigo de opinião.

 

Márcia Adriana Chaves Koengnikam

domingo, 16 de junho de 2013

Situação de aprendizagem



Situação de Aprendizagem para 6º ano (5ª série)
Crônica
Objetivo: familiarizar o aluno com o gênero textual “crônica” apresentando-lhes modelos encontrados em diversos textos e elucidando quais são as características e elementos estruturais que estão presentes; e também levantar as situações comunicativas nas quais esse gênero textual se insere.
Tempo previsto: 5 aulas
Conteúdos e temas: leitura de enunciados; leitura de “crônica “ A avestruz” de Mario Prata; interpretação e inferências; elaboração de questões de interpretação.
Competências e habilidades: interpretar textos levando em consideração o tema e as características estruturais do gênero que estamos trabalhando e construir o conceito a respeito do gênero “crônica”, para que possam reconhecer a função social e contexto de comunicação desse tipo de texto.
Estratégias: Sempre com a participação do aluno e utilizando-se de várias estratégias por parte do professor para direcionar essa participação a atingir o objetivo proposto devemos desenvolver uma aula interativa com rodas de leitura; trabalhos em duplas e/ou grupos; uso de recursos audiovisuais; valorização do cotidiano escolar e incentivar os alunos a refletir e focar suas atividades “no fazer” o que lhes foi proposto.
Recursos: livro didático; audiovisual Power point; cartolina ou papel Kraft.
Avaliação: apresentação oral de quadros organizados em grupos; elaboração de uma atividade de interpretação textual, com perguntas e respostas.
Sondagem: Em roda perguntar aos alunos o que eles sabem sobre o gênero textual crônica, obviamente a maioria nunca ouviu falar desse gênero com o termo que estou utilizando, então vou pedir para que um aluno nos conte algo interessante que observou do seu dia-a-dia que gostaria de nos relatar. A partir daí, ficará mais fácil explicar para os alunos do que se trata o gênero “crônica”.
1º passo: Eu escolhi um texto “A Avestruz” de Mario Prata e após a leitura do texto os separei em grupos para que possam elaborar uma ficha contendo as principais características do gênero que ele conseguiram observar e para ajudá-los deixei alguns dados em que eles podiam se basear na lousa.
J Quem escreve a crônica?
J Qual a finalidade dessa escrita?
J Em que contexto ou situação de comunicação o relato foi escrito?
J Qual o tema apresentado no relato lido?
J Como vocês reconhecem que o texto lido é um relato de experiência?
J A qual público-alvo esse relato se destina?
J Que marcas o texto apresenta, contribuindo para que o leitor reconheça esse público-alvo em potencial?
J O relato lido os motivou a procurar saber mais sobre o tema tratado?
J Quais as impressões do grupo sobre o relato lido?
2º passo: Depois de preparem as fichas na cartolina os alunos deverão preparar a apresentação para a sala em que irão expor as análises que fizeram a respeito do gênero. O objetivo é que por meio de comparações com as análises dos colegas eles possam inferir a maioria das características da crônica, reconhecer qual a função social desse tipo de texto e também o tema tratado.
3º passo: Após sistematizar as características estruturais do gênero irei apresentar o PPT contendo imagens a respeito do tema para instigar discussões a respeito; essa estratégia torna o tema interessante e atraente para as crianças nessa faixa de idade, isso além de utilizar um recurso tecnológico que fará parte de suas vidas.
4º passo: Para finalizar, após a apresentação do PPT, em grupos, pedirei para que os alunos elaborem um exercício de interpretação com perguntas e respostas levando em consideração tudo o que eles observaram nos dois textos (visual e escrito).
5º passo: Coletivamente, os alunos irão elaborar pelo menos dois quadros, um com questões sobre a composição da escrita e outro com as características especificas do gênero estudado e esses quadros serão fixados na sala de aula para que sirva de roteiro para as próximas aulas a respeito desse gênero.
Profª Luciana Mamede de Souza

quinta-feira, 6 de junho de 2013

O mundo fascinante da leitura


Hugo Cabret é um menino órfão que vive escondido na central de trem de Paris dos anos 1930. Esgueirando-se por passagens secretas, Hugo cuida dos gigantescos relógios do lugar - escuta seus compassos, observa os enormes ponteiros e responsabiliza-se pelo funcionamento das máquinas. A sobrevivência de Hugo depende do anonimato - ele tenta se manter invisível porque guarda um incrível segredo, que é posto em risco quando o severo dono da loja de brinquedos da estação e sua afilhada cruzam o caminho do garoto. Um desenho enigmático, um caderno valioso, uma chave roubada e um homem mecânico estão no centro desta intrincada e imprevisível história, que, narrada por texto e imagens, mistura elementos dos quadrinhos e do cinema, oferecendo uma diferente e emocionante experiência de leitura.

"É um livro rodeado de aventuras e mistérios, onde nos prova cada vez mais que a magia do mundo dos livros consegue nos transportar para situação que jamais poderíamos vivenciar."
(Márcia Furst)

terça-feira, 4 de junho de 2013

A magia do saber

Ser Professor

É despertar a magia do saber
É abrir caminhos de esperança
É desvendar o mistério do cálculo,
Da fala e da escrita
É criar o real desejo de ser.
É promover o saber universal.
Especializar políticos, médicos, cientistas
Técnicos, administradores, artistas...
É participar profundamente do
Crescimento social.
É trabalhar em grande mutirão.
Lançando as primeiras frases
Que transformarão ideias em projetos
Executados em terra firme ou em
Imensidão.
É não se dar conta da amplitude
De um trabalho que é MISSÃO.
Mover o mundo através do
Operário ou presidente
Que um dia passou por sua MÃO.

(Autor Desconhecido)

Experiência de leitura e escrita

Sempre fui muito sonhadora, e através da leitura eu conseguia viajar pelo mundo da minha imaginação , cada livro lido era uma experiência nova.O gosto pela leitura veio através de meus pais , que sempre foram fanáticos por ela, a minha curiosidade em saber o motivo de gostarem tanto de ler foi o que me levou a esse mundo fascinante da leitura. Me lembro de uma passagem na minha infância em que eu lia para as minhas bonecas e era fantástico porque elas não me interrompiam, e ali eu ficava por horas, lendo, interpretando e viajando nesse mundo maravilhoso da leitura.
"A leitura faz bem para a mente, nos ensina a escrever melhor e ainda nos leva para lugares encantadores, é uma riqueza de conteúdo que não pode ser desprezado".
Márcia Furst

A primeira lembrança que me veio a mente foi a de eu ver as crianças descendo a rua da minha casa para irem à escola e como eu ainda era pequena não podia ir. Eu via algumas coleguinhas maiores lendo e eu queria, desesperadamente, ler também e por isso minha mãe me matriculou na escola um ano antes do aconselhado e eu consegui acompanhar a todos muito bem, mas ainda não conseguia ler. Então, em um belo dia meu pai - que viajava muito - me trouxe um livro: "Rapunzel" e eu ficava pedindo para todos lerem e relerem aquele livro para mim. Porém, como ler a mesma história várias vezes é muito cansativo para qualquer pessoa com menos de 7 anos resolvi ler sozinha e não sei como se deu a "mágica", mas para meu espanto as letras faziam sentido e finalmente consegui atribuir significado a elas. Me lembro com muito carinho desse dia!
Luciana Mamede

Quando era criança, meu pai sentava-se à beira do fogão a lenha, fazia uma pipoquinha para nós (eu, minha irmã e  mais dois irmãos) e começava a contar suas histórias... Eram histórias de lobisomem, mula sem cabeça, fantasmas, saci Pererê... Nós ficávamos de olhos arregalados, morrendo de medo. Todos prestavam atenção. E quando meu pai parava para comer uma pipoquinha, reclamávamos: "Continue, pai!"
Era muito bom. Lembro-me de que um dia sonhei com a mula sem cabeça. (Meu pai, ao contar as histórias, imitava o barulho do casco da mula, pulava feito um saci, fazia gestos de fantasmas...). E isto, fez-me sonhar com a "tão temida mula sem cabeça".
No outro dia, contei a ele. Disse que tinha ouvido o barulho da mula sem cabeça passando pela nossa rua (naquela época, ainda era paralelepídedo), e que não tinha conseguido dormir, de tanto medo. Sabem o que ele fez? Deu risadas e disse: "Minha filha, são apenas histórias..."
E assim, criei um gosto imenso pela leitura. Ia toda semana à Biblioteca da escola e lia. Lia todos os livros: mitos, contos, lendas, clássicos...
Márcia Koengnikam

Perfil das autoras

Márcia Furst

Olá, meu nome é Márcia Furst , já fazem 15 anos que leciono como professora de lingua portuguesa , não sou efetiva, sendo assim, já passei por várias escola , estou a dois anos na escola Maria Helena . Sou uma pessoa bem comunicativa a adoro o que faço, dar aula para mim é um eterno aprendizado, tenho 39 anos e gosto muito de dançar e fazer amigos, uma coisa que levo comigo é que a simplicidade de meus atos e o saber ouvir me torna uma pessoa do bem, tenho um filho maravilhoso e uma afilhada mais do que especial que mora comigo, e assim vou tentando viver a vida da melhor maneira possível.



Luciana Mamede

Meu nome é Luciana Mamede e sou professora há 10 anos na rede estadual e efetiva desde 2005. Fiquei 5 anos em uma escola em Ubatuba na qual tive a experiência de ser coordenadora pedagógica e estou há 3 anos em São José em uma única escola. Sinto que quando uma criança consegue usar o que ensino em sua vida a minha própria passa a ter um sentido mais amplo. Amo o que faço.


Márcia Koengnikam

Olá, pessoal! Meu nome é Márcia Koengnikam, trabalho na Escola "Ivan Brasil", em Guararema. Gosto muito de ler, viajar para Minas (sou mineira) e curtir minha linda filha: Maria Clara. Acabei de fazer Pós em Língua Portuguesa pela Unicamp (foi muito bom). Meu sonho é fazer Mestrado e Doutorado. Desejo a todos um bom curso! Abraços!